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Grupo é condenado por torturar e tentar matar rival no Gilberto Mestrinho

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Cinco homens identificados como: Cidi Marcos Valente Ferreira, Luiz David Castilho da Silva, Patrick Cordovil Brandão, Richarde Roberto dos Santos Boeno e Douglas Pereira Prisco foram condenados pela 1.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus por tentar matar Raimundo da Silva Andrade, conhecido como “Negão”.

O crime ocorreu no dia 25 de abril de 2018, por volta das 16h30, na rua 6 de Outubro, Invasão Nova Vitória, bairro Gilberto Mestrinho, zona Leste de Manaus

A sessão de julgamento começou na terça-feira (20/08) e encerrou-se na quarta-feira (21/08), no Fórum Ministro Henoch Reis. Todos foram denunciados e pronunciados pela tentativa de homicídio qualificado, tortura e recurso que dificultou a defesa da vítima.


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Cidi Marcos Valente Ferreira foi condenado a nove anos de prisão; Luiz David Castilho da Silva recebeu uma condenação de sete anos; Patrick Cordovil Brandão recebeu uma pena de oito anos; Richarde Roberto dos Santos Boeno cumprirá a pena de nove anos e Douglas Pereira Prisco recebeu a condenação de oito anos.

Dos cinco réus, somente Patrick Cordovil Brandão não compareceu ao julgamento. Os demais se fizeram presentes mas não responderam as perguntas utilizando-se do direito de permanecer em silêncio. A vítima não compareceu para acompanhar o julgamento. A promotora de justiça, durante os debates, pediu a condenação de acordo com a denúncia e a decisão de pronúncia, que indicou que eles deveriam ser julgados por um júri popular.

Já a defesa sustentou como tese principal a desclassificação por ausência de dolo, pedindo aos jurados que reconhecessem a tese exposta e absolvessem o mesmo das imputações que lhe foram feitas, e como teses secundárias: retirada das qualificadoras do motivo torpe e da tortura, e a autodefesa por negativa de autoria.

A sessão de julgamento popular foi presidida pelo juiz Rafael Rodrigo da Silva Raposo, tendo a promotora de Justiça, Clarissa Moares Brito representando o Ministério Publico Estadual e o defensor público Rafael Albuquerque Maia atuando na defesa dos réus.

Denúncia

De acordo com o inquérito policial Raimundo da Silva Andrade, vulgo “Negão”, foi levado para uma casa, amarrado e espancado e só foi salvo da morte com a chegada de policiais militares ao local. O crime foi praticado porque a vítima devia uma quantia por conta de dívidas de drogas.

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