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Em debate, pré-candidatos criticam gestão de prefeito de Manaus e trocam farpas

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Com a ausência do prefeito David Almeida (Avante), o primeiro debate na TV com pré-candidatos à Prefeitura de Manaus realizado pela emissora Band Amazonas, nesta quinta-feira (8/08) à noite, se dividiu em críticas frequentes ao atual chefe do Poder Executivo, trocas de farpas entre os participantes e repetição de propostas de campanha. O evento teve a presença dos deputados federais Amom Mandel (Cidadania) e Capitão Alberto Neto (PL), do deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil) e do ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT).

No primeiro bloco, por ordem de sorteio, Marcelo Ramos iniciou a apresentação individual reclamando da ausência de Almeida. “Participar de um debate é um ato de amor pela cidade e de respeito às pessoas. E não participar é um ato de desrespeito e desamor. Por isso é lamentável a ausência do prefeito e patética a nota encaminhada por ele [para comunicar o não comparecimento ao debate]”, disse Ramos.

Em seguida, Roberto Cidade resolveu aproveitar o tempo para se apresentar aos eleitores informando as três propostas que já revelou publicamente em entrevistas e nas redes sociais. Neste caso, a construção de 12 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) com funcionamento 24 horas; o aumento do efetivo da Guarda Municipal para mil agentes armados; e a criação do Auxílio Municipal Permanente para 50 mil famílias.

“Manaus já decidiu que quer mudar. Mas para poder mudar de verdade tem que mudar o prefeito [David Almeida]”, disse Cidade, mirando no maior rival nas eleições municipais e líder nas pesquisas de intenções de voto.

Alberto Neto foi outro pré-candidato que focou o início da apresentação em criticar o prefeito de Manaus pela ausência no debate da TV. O deputado federal até chamou Almeida de “candidato fujão” .

“Era para estar aqui prestando contas do que não fez na verdade [pela cidade]. Tem menos de 30% das promessas [de primeiro mandato como prefeito] cumpridas. Por isso está fugindo do debate”, acusou o pré-candidato do PL.

Último a se apresentar no primeiro bloco do debate da Band Amazonas, o deputado Amom Mandel não resolveu direcionar as críticas à ausência do prefeito David Almeida. Ele preferiu questionar decisões da gestão do chefe do Executivo, como o aumento do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana).

Caso seja eleito, Mandel prometeu, entre outros compromissos, abrir a “caixa-preta dos contratos suspeitos da Prefeitura de Manaus” no primeiro dia que assumir o mandato.

No segundo bloco, com cada pré-candidato escolhendo um adversário para questionar livremente, as críticas recíprocas se intensificaram. Marcelo Ramos focou em lembrar que Roberto Cidade é apoiado pelo grupo político do governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), que já fez alianças com o atual prefeito.

Pelo lado de Amom Mandel, a solução para os questionamentos de Cidade era dizer que precisa “combater a corrupção” em Manaus, em que o deputado federal incluiu também a esfera estadual. Na sua vez de perguntar para um adversário, Mandel indagou se Capitão Alberto Neto iria abrir mão do fundo eleitoral, a exemplo dele. O deputado federal do PL disse que usa adequadamente os recursos públicos a que tem direito.

Utilizo o recurso público de maneira correta, como deve ser usado. Os impostos se você não sabe servem para isso, para utilizar o dinheiro público para transformar isso em melhoria de vida para a população”, retrucou Neto.


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Pelo terceiro bloco do debate, os pré-candidatos a prefeito de Manaus responderam perguntas da equipe de jornalismo do grupo Band. Mas foi no quarto e penúltimo bloco, pela ordem contrária do sorteio, que um novo confronto direto entre os participantes se realizou.

Amom Mandel questionou Roberto Cidade sobre a utilização dos recursos do Fundeb. O deputado estadual se desviou da pergunta e disse que priorizará vagas nas creches municipais e a qualidade da merenda escolar.

“Mais uma vez se fazendo de doido”, detonou Mandel, que insistiu em saber de Cidade se valorizará o pagamento dos profissionais da educação pelo Fundeb. O deputado federal tinha feito a mesma reclamação no segundo bloco para uma resposta do Capitão Alberto Neto, a quem também reclamou de se esquivar dos questionamentos.

Na sequência, Alberto Neto perguntou para Marcelo Ramos sobre políticas para a área da saúde, como medidas para reduzir os altos índices de câncer do colo de útero nas mulheres. Neste instante, o pré-candidato do PT à Prefeitura de Manaus resolveu criticar outros rivais, como Amom Mandel e Roberto Cidade.

Na vez de Roberto Cidade, um questionamento sobre o armamento da Guarda Municipal foi direcionado a Amom Mandel. Na resposta, o deputado federal do Cidadania responsabilizou o governador do Amazonas, Wilson Lima, pelos problemas da segurança pública de Manaus e mais uma vez falou sobre a corrupção nos Poderes Executivos Municipal e Estadual.

Já Marcelo Ramos indagou Capitão Alberto Neto sobre o legado como parlamentar em benefício de Manaus. O deputado federal do PL citou os recursos de emendas destinadas para educação, assistência social, segurança pública e feiras na capital. O petista aproveitou na réplica para mencionar as verbas que enviou na época que era deputado federal, como as que viabilizaram o programa Prato Cheio, do Governo do Amazonas, de restaurantes populares que oferecem refeições de baixo custo.

No quinto e último bloco do debate da Band Amazonas, cada um dos pré-candidatos a prefeito de Manaus fizeram as considerações finais.

Marcelo Ramos lembrou a vida pública como militante e afirmou que a experiência é essencial para um candidato à Prefeitura de Manaus. “Eu me preparei muito para viver esse momento”, disse Ramos, que garantiu possuir boa articulação com o governo federal e lembrou ter sido indicado pelo próprio presidente da República, Lula (PT), para concorrer ao pleito municipal.

Para Roberto Cidade, a despedida do debate foi para criticar três adversários. Ele reprovou novamente a ausência do prefeito David Almeida no evento; afirmou que Marcelo Ramos teve um custo muito alto como deputado federal e não conseguiu ser reeleito, em 2022; e rebateu a fala de Amom Mandel sobre combater a corrupção.

Alberto Neto também utilizou os minutos finais para reclamar da decisão do atual chefe do Poder Executivo de não comparecer ao debate. O deputado federal ainda repetiu as propostas citadas ao longo do evento.

Para encerrar, Amom Mandel relembrou as propostas que informou no debate e novamente disse que na gestão como prefeito de Manaus, caso seja eleito, a prioridade será combater a corrupção dentro do Executivo.

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