Em discurso na sessão solene de abertura dos trabalhos do Congresso em 2022, realizada na tarde de quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro apresentou o balanço de algumas medidas tomadas pelo governo no ano passado e citou projetos considerados importantes na atual gestão.
Segundo o presidente, o governo não mediu esforços para salvar vidas, preservar empregos e combater a pandemia. Bolsonaro destacou a compra e distribuição de vacinas, e lembrou das fortes chuvas das últimas semanas, que caíram em estados do nordeste e sudeste.
O chefe do Executivo afirmou que o governo repassou quase R$ 2 bilhões para a recuperação dessas localidades. Lembrou também da criação do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família.
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O presidente também elogiou a decisão da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de convidar o Brasil a participar da organização. Em relação ao trabalho em conjunto com as Casas legislativas federais, afirmou que existem três projetos considerados prioritários pelo governo e que merecem atenção do Congresso.
São os projetos de portabilidade da conta de luz, a reforma tributária, que tramita no Senado; e o projeto que altera as garantias para obtenção de crédito no país, chamado de Marco Legal das Garantias.
Ao final do discurso, Bolsonaro defendeu a ausência de regulação da internet. “Em 2022 continuaremos trabalhando para o desenvolvimento, o progresso e o bem-estar de nosso povo. Sempre galgados em nossos princípios, valores e democracia. Os senhores nunca me verão pedir neste parlamento pela regulação da mídia e da internet. Eu espero que isso não seja regulamentado por qualquer outro Poder”.
Crise sanitária
Em seguida, o presidente Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, fez um breve discurso sobre o impacto da pandemia de Covid-19, que provocou a morte de mais de 600 mil brasileiros.
“A pandemia do vírus COVID-19 tragicamente assolou mais de 5 milhões de vidas ao redor do mundo, ceifando 600 mil brasileiros. Concomitantemente, incontáveis famílias sofreram com os efeitos socioeconômicos dessa crise sanitária, passando a conviver com desemprego e carência de meios”.
Via Agência Brasil
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