Um incidente curioso foi revelado no final de semana: Uma família que mora em São Vicente, litoral de São Paulo, revelou que está em pânico por causa do comportamento agressivo de um gato de estimação. O animal teria até ferido com gravidade a mãe da família, sua tutora.
Luciana Nascimento, de 49 anos, mora com as duas filhas, de 16 e 22. A família tem dois gatos de estimação: Thor, de sete, e Nina, de quatro anos. Segundo a tutora, Thor apresenta comportamento agressivo com os moradores da casa e visitantes desde o primeiro ano, tendo sido adotado com apenas dez dias.
No sábado (3/8), Luciana foi atacada enquanto colocava comida para Thor em casa. Segundo a mulher, o animal ‘grudou’ no braço e, em seguida, na perna dela. Depois de alguns minutos, que deixaram os membros da tutora repletos de cortes e arranhões, o gato a soltou.
Luciana disse:
“A casa [ficou] ensanguentada, e eu praticamente desmaiando por conta da dor”.
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Luciana também afirmou que já tentou alternativas para acalmar o animal desde o início da situação, mas sem sucesso. Médicos veterinários recomendaram o Reiki (modalidade terapêutica com origem na medicina tradicional oriental), e houve até alguns que recomendaram a eutanásia do felino.
De acordo com a tutora, não foi a primeira vez que Thor atacou pessoas. O primeiro ataque ocorreu na Copa do Mundo de 2018. A família acredita que o barulho e a quantidade de pessoas dentro da casa, na ocasião, tenham assustado o animal, que não apresentou nenhum comportamento agressivo antes disso. Além disso, faxineiras que trabalharam na casa ao longo dos anos também foram atacadas.
A família adotou uma gatinha fêmea, por recomendação de um dos especialistas, para tentar acalmar Thor. Porém, ele passou a machucar Nina e foi necessário separá-los para preservar o bem-estar de ambos.
O gato hoje vive isolado na casa, na área de serviço. Ele foi sozinho para o cômodo após avançar nas tutoras. No local, elas colocaram caixas de areia e têm dado comida e água por meio uma janela, enquanto pensam como resolver a situação.
Luciana completou:
“Amo o Thor. Nosso convívio é de sete anos. Estou totalmente abalada física e emocionalmente.
Mesmo sendo ‘perigoso’, por ele ter me atacado e machucado algumas vezes, fico de mãos atadas. Não quero me desfazer dele e nem tenho como fazer isso porque ninguém ficaria [com o gato], uma vez que soubesse da agressividade”.
*com informações do G1.