Levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que frango, ovos, carne bovina, café, açúcar e tomate lideraram a alta de preços de alimentos em 2021.
Problemas climáticos e de oferta são os fatores que encareceram alguns itens do prato feito e do cafezinho do brasileiro no ano passado.
O óleo de soja, por sua vez, que dobrou de preço em 2020, desacelerou alta no ano passado. E, por outro lado, o feijão e o arroz registraram queda no valor ao consumidor – o arroz chegou a registrar aumento de 76% em 2020.
Leia mais:
Inflação de 2021 sobe ao maior nível em seis anos
Alimentos e presentes impulsionam inflação neste fim de ano
No geral, a inflação dos alimentos desacelerou: a alta em 2020 foi de 14,09% e, no ano passado, de 7,94%.
Ainda assim, o elevado nível de desemprego e a queda da renda comprometaram o orçamento brasileiro, que fez substituições por produtos com preços mais baratos ou até mesmo reduziu a qualidade do seu prato.
A busca por uma alternativa à carne bovina levou consumidores a optarem pelo frango em pedaços e pelo ovo, proteínas animais que registraram maior elevação de preços (+29,85% e +13,24%, respectivamente).
Outro fator foi o aumento do preço do milho por causa da quebra de safra provocada por uma seca. O grão vira ração para as aves.
Via g1
Acompanhe nossas redes sociais