O influenciador Lucas Picolé, condenado a seis anos e sete meses de prisão em regime semiaberto pelo crime de estelionato, falou em entrevista coletiva nesta sexta-feira (19/7), que vai realizar rifas “legalizadas”.
Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano Queixo”, também condenado pela Justiça pelo mesmo crime, recebeu uma pena de um ano e sete meses em regime aberto. O advogado deles, Vilson Benayon, informou que irá solicitar a decisão.
O advogado Vilson Benayon disse que Lucas e Enzo estão respondendo ao processo sob acusação de fazerem a loteria sem autorização do Ministério da Fazenda. A defesa afirma ainda que foi comprovado que todos os prêmios foram entregues.
“Não existe o estelionato da forma que foi divulgado na televisão, de que o sorteio de 10 motos já era um sorteio acertado, com um ganhador acertado, isso não existe e não está no processo porque não tem provas. Não houve manipulação no resultado das rifas que o Lucas Alves fez aqui em Manaus”, disse Benayon.
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O influenciador Lucas Picolé disse: “Me acusaram muito nas redes sociais, falaram que eu manipulei, que eu fraudei a rifa, mas eu nem respondi isso judicialmente. Eu fui perseguido tanto, não entendi o motivo, até minhas armas de airsoft, quem é meu seguidor sabe que eu tenho e que a gente pratica, colocaram na mídia, tamparam a parte laranja e colocaram como se eu vendesse armas para facção”.
O influenciador ainda declarou que vai retornar com as rifas, mas dessa vez de forma legalizada. “Vamos sim voltar com a rifa, vamos legalizar tudo, e vamos tocar nossa vida. Já voltamos, agora é só aguardar”. O advogado confirmou que empresas especializadas em regularização e autorização de rifas foram procuradas para regularizar o sistema de rifas.
Mano Queixo rebateu as acusações de envolvimento com tráfico de drogas: “A mídia fala sobre tráfico de drogas, que eu fui [acusado], só que fui absolvido de tudo. E hoje estamos aqui para dizer que não houve fraude nenhuma em rifa. Todos os prêmios que demos, foram todos entregues para os ganhadores. Não foi regularizado, mas daqui pra frente vai ser tudo dentro da lei, tudo regularizado”, finalizou.