A Polícia Federal (PF) deflagrou, na última quinta-feira (11/07), a operação Última Milha, focada na investigação de uma rede de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). As investigações revelam a existência de uma suposta ‘Abin Paralela’, implicada em diversos crimes graves.
As informações divulgadas pela PF apontam para uma série de crimes, incluindo:
- Associação criminosa: Com penas que podem chegar a até três anos de prisão, este crime envolve a união de indivíduos para a prática de atividades ilícitas.
- Interceptação ilegal de dispositivos eletrônicos: Esse delito, que pode resultar em até quatro anos de reclusão, trata da invasão de aparelhos privados sem autorização.
- Invasão de dispositivos eletrônicos: Com uma pena de até um ano, este crime abrange a intrusão em computadores e tablets.
- Lavagem de dinheiro: Considerado um dos crimes mais graves, pode levar a penas de até 10 anos de prisão.
- Corrupção passiva: Um dos delitos mais sérios, com punições de até 12 anos de reclusão.
A operação revelou que a “Abin Paralela” utilizava um software específico chamado FirstMile para realizar interceptações telefônicas ilegais. Além disso, foram identificadas estratégias para ocultar o dinheiro usado para remunerar os participantes do esquema ilícito.
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*com informações de CNN