Uma cena chocante aconteceu na noite dessa quarta (10/7), durante partida da divisão de acesso do Campeonato Goiano: o goleiro Ramón Souza, do Grêmio Anápolis, foi atingido por um tiro de borracha, disparado por um policial militar, durante uma confusão.
O caso ocorreu durante uma partida oficial em Anápolis, no centro do Estado. O Grêmio foi derrotado pelo Centro-Oeste por 2 a 1. Enquanto o jogador Gustavo do ‘Grêmio Anápolis’ concedia uma entrevista, um policial de farda de cor preta se aproxima da confusão, posiciona a arma de cano longo em direção ao goleiro e dispara.
Depois de ser atingido, o goleiro se afasta pulando e seus colegas de clube chamam o socorro. Veja abaixo:
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Ramón Souza não corre risco de morte ou de perder a perna atingida. Porém, acabou ficando com um grande buraco na coxa esquerda. Veja:
O clube divulgou, nas redes sociais, uma nota na qual repudiou o ato, e afirmou que entrará com as medidas cabíveis. Leia a nota na íntegra abaixo:
“O Grêmio Anápolis vem a público repudiar o lamentável, ridículo e revoltante acontecimento, no Estádio Jonas Duarte, na noite desta quarta-feira (10), pela décima segunda rodada da Divisão de Acesso.
Após o final da partida contra a equipe do Centro Oeste, nosso goleiro Ramon Souza foi atingido de forma covarde por um tiro de bala de borracha, efetuado por um policial da Companhia de Policiamento Especializado (CPE).
Um ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas, que ali estavam no Estádio Jonas Duarte.
O dia 10 de julho fica marcado por um ato violento, sujo e horrível contra um de nossos jogadores, o que jamais será esquecido.
O GEA informa que entrará com medidas cabíveis, para que o responsável seja punido e que a justiça seja feita, para que este ato CRIMINOSO, não fique impune.
Nosso goleiro foi atendido em campo pelo médico do GEA, Dr. Diego Bento, que dentro da UTI móvel realizou os primeiros socorros.
Grêmio Anápolis, 10 de julho de 2024
O Ministério do Esporte também se manifestou sobre o caso e relatou que a “ação desproporcional e violenta por parte da Polícia Militar” deve ser ser veementemente repudiada.
*Com informações de Metrópoles.