Nesta segunda-feira (8/07), o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins, falou sobre a obra de reconstrução da passarela do Conjunto Santos Dumont, no bairro Da Paz, que desabou na avenida Torquato Tapajós no último sábado (6). Segundo ele, a reconstrução da estrutura pode levar seis meses.
A passarela desabou quando uma carreta, que levava três maquinários pesados, colidiu contra a estrutura. A carreta levava um trator, uma retroescavadeira e um rolo compactador no momento do acidente. Duas pessoas ficaram feridas.
Martins afirmou:
“Vai ser tudo reconstruído. A gente vai trabalhar no projeto, depois tem a parte da licitação, toda a parte de contratação, então a gente estima que pelo menos seis meses vão ser necessários, pelo menos. Pode ser que seja maior”.
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No dia do acidente, a via no sentido bairro/Centro ficou totalmente interditada e os motoristas tiveram que buscar rotas alternativas. Já no domingo (7), a via foi liberada para o tráfego.
A outra metade da passarela foi interditada e uma equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) deve avaliar se a estrutura vai ser totalmente retirada ou não.
Faixas provisórias já foram pintadas na via para a travessia dos pedestres. No local, também estão sendo instalados semáforos, que devem começar a funcionar até o fim da tarde desta segunda-feira (8). Sobre isso, o diretor-presidente declarou:
“O pedestre atravessando com segurança, a gente tendo um semáforo, a gente já estabelece a segurança necessária para a via funcionar normalmente”.
Já sobre o terminal de acesso aos ônibus, os passageiros não estão pagando por outro bilhete, informou o IMMU.
O motorista da carreta, que causou o acidente, foi conduzido à delegacia e foi autuado com a perda de pontos na carteira nacional de habilitação (CNH). O veículo foi retido e a empresa já entrou em contato com o IMMU.
A Procuradoria-Geral do Município (PGM) já foi acionada para assegurar à Prefeitura de Manaus a garantia de que os custos serão pagos por quem causou o dano.
*com informações de G1.