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Um dos condenados ao assassinato do jornalista Tim Lopes tem prisão convertida em domiciliar no RJ

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Nesta quarta-feira (04/07), um dos assassinos do jornalista Tim Lopes, Elizeu Felício de Souza, teve a prisão convertida após cumprir 13 anos de detenção no Complexo de Gericinó, na zona Oeste do Rio de Janeiro.

A Justiça determinou que ele fosse para prisão domiciliar por ter progressão enquanto estava preso. O alvará de soltura foi cumprido nesta tarde. Com tudo, a Justiça determinou que ele use tornozeleira eletrônica e que terá cinco dias úteis para colocar o equipamento.

O caso da morte de Tim tem mais de 20 anos e Elizeu era o único que estava preso pelo crime, desde então. Ele foi preso em novembro de 2010 durante a ocupação dos complexos do Alemão e da Penha.

Até hoje, o julgamento dos responsáveis pelo crime é visto como um dos maiores processos do judiciário fluminense. O processo foi concluído com 13 volumes.

Foto: Reprodução/Tv Globo

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Tim Lopes foi assassinado em junho de 2002 quando fazia uma reportagem sobre abuso de menores e tráfico de drogas no Complexo do Alemão, na zona Norte. Tim foi capturado, torturado e executado por traficantes.

Em suas reportagens, Tim acostumava usar sempre disfarces para realizar as denúncias do que estava acontecendo de errado. Dentre os disfarces, ele foi pedreiro para mostrar a dura vida dos canteiros de obras, dependente químico para revelar irregularidades em clínicas de tratamento e até Papai Noel para falar do Natal de crianças que não tinham a esperança de receber a visita do Bom Velhinho.

Ele tinha uma carreira profissional com mais de 30 anos, e através do jornalismo combatia a violência, injustiça e a desigualdade social.

Dos traficantes envolvidos na morte de Tim, sete foram condenados. Dois morreram, outros três cumpriram parte da pena e estão em liberdade. O sétimo, Ângelo Ferreira da Silva, conhecido como Primo, estava foragido por roubo desde 2013.

Elias Maluco, considerado mandante do crime, foi encontrado morto com marcas de enforcamento no presídio federal de Catanduvas, do Paraná.

Todos os envolvidos pelo crime são:

  • Elias Pereira da Silva (Elias Maluco) – Morto em 2020 em uma cela do presídio federal de Catanduvas (PR).
  • Claudino dos Santos Coelho (Xuxa) – Morto em 2013 numa troca de tiros com o Bope.
  • Elizeu Felício de Souza (Zeu) – Está em prisão domiciliar desde 4 de julho de 2024.
  • Reinaldo Amaral de Jesus (Cadê) – Está em prisão domiciliar desde 1º de dezembro de 2017.
  • Fernando Satyro da Silva, o Frei – Está em prisão domiciliar de 22 de março de 2017
  • Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho – Está em prisão domiciliar desde 17 de dezembro de 2020.
  • Ângelo Ferreira da Silva, Primo – É considerado foragido por crime de roubo desde 2013.
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