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Caso Djidja: Cleusimar Cardoso quer responsabilizar quem divulgou vídeos de família sob efeito de ketamina, diz advogado

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Cleusimar Cardoso deve pedir a investigação e responsabilização pela divulgação dos vídeos em que mostram ela e os filhos, Ademar e Djidja, sob efeitos de ketamina, medicamento de uso veterinário usado como droga recreativa que causa alucinações, segundo informações do advogado da família Cardoso, Mozarth Bessa, em entrevista exclusiva nesta quarta-feira (03/07), à Rede Onda Digital.

“Dona Cleusimar quer que se busque a apuração e a responsabilidade a quem praticou isso e pode aguardar que nós vamos apurar. O Amazonas possui uma delegacia virtual interativa com delegado TI (Tecnologia da Informação), dos crimes cibernéticos e nós vamos linkar essa rede, essa teia, até chegar onde que foi expandido”, explicou Bessa.

Segundo o advogado, os celulares dela e dos filhos foram apreendidos pela polícia, no entanto, diversos vídeos da família sob efeitos do medicamento viralizaram nas redes sociais. Inclusive, algumas imagens foram divulgadas com exclusividade por emissoras locais.

O advogado contou que acionará a Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC) para investigar como e quem foi o responsável pela exposição dos clientes em situações vulneráveis.


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“O direito de imagem é constitucional, tem que preservar a imagem da pessoa, essas divulgações que saíram dessa forma desastrosa, não destrói só a imagem da dona Cleusimar, do Ademar, desse público da família Cardoso. Qualquer Cardoso hoje sofre algum tipo de violação na sua imagem, isso é vexatório”, completou.

O advogado Mozarth Bessa também comentou sobre a divulgação de vídeos por meios de comunicação, de forma exclusiva, e afirmou que é perceptível o privilégio de alguns meio de comunicação na obtenção desses vídeos.

“Algumas emissoras receberam informações privilegiadas sobre o caso Djidja”, enfatizou Morzarth.

Djidja, que foi sinhazinha do Boi Garantido, foi encontrada morta no dia 28 de maio por suspeita de overdose devido ao uso excessivo de ketamina. Dois dias após a morte dela, a justiça determinou a prisão de Cleusimar, Ademar e de três funcionários da rede de salão de beleza Belle Femme, de propridade da família, sendo eles Verônica Seixas, Claudielle Santos e Marlisson Dantas.

Também foram presos, o ex-noivo da ex-sinhazinha, Bruno Roberto, o ex-fisiculturista Hatus Silveira, o dono e sócio de clínica veterinária suspeitos de fornecer a ketamina à família, José Máximo e Sávio Soares, além do funcionário da cínica, Emicley Araújo.

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