Os dois criminosos acusados de integrar a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e suspeitos de terem planejado o sequestro do senador Sergio Moro (União-PR), foram mortos por arma branca na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau (SP), em 17 de junho.
As vítimas são Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o “Nefo”, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o “Rê”, ambos de 48 anos, que foram assassinados dentro do presídio de segurança máxima, às 12h40 por de outros detentos. Nefo teria sido morto no banheiro e Rê no pátio da unidade.
De acordo com informações da Polícia Civil de São Paulo (PCSP), quatro prisioneiros foram indiciados pela morte de Nefo e Rê. Há suspeitas é de que o duplo homicídio tenho sido ordenado pelo próprio PCC.
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Jeneferson e Reginaldo foram presos em março do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Sequaz pela Polícia Federal. A dupla teria planejado o sequestro e execução de Sergio Moro durante o período das eleições de 2022. Segundo informações da polícia na época, o PCC teria gasto quase R$ 3 milhões no plano que envolvia o aluguel de imóveis em Curitiba, onde Moro atuava, e o monitoramento das suas atividades e de sua família. Outro alvo da quadrilha era o promotor Lincoln Gakiya.
Segundo a investigação, Nefo já tinha passagem pela polícia por roubo, cárcere privado e moti. Ele era o coordenador da célula. Rê era chefe no PCC há mais de 20 anos e tinha passagem por ataque a policiais.