O governo federal estima uma economia de até R$ 30 bilhões em 2025 através de uma revisão minuciosa nos benefícios sociais. A medida visa identificar e eliminar pagamentos indevidos em programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o auxílio por incapacidade, além do Bolsa Família.
A revisão dos benefícios sociais pode gerar uma economia anual de até R$ 20 bilhões. Além disso, esforços adicionais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com o Atestmed, um sistema que concede auxílio-doença através de análise documental, podem incrementar essa economia em quase R$ 10 bilhões.
Fontes próximas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicam que a equipe econômica está trabalhando intensamente para fechar as contas da proposta de orçamento de 2025, a ser enviada até 31 de agosto. Essas estimativas de economia já serão incorporadas no planejamento orçamentário.
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Outras iniciativas, como mudanças no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e na aposentadoria rural, também podem contribuir para a redução de despesas. A discussão sobre a revisão de benefícios foi tema de uma reunião entre o presidente e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento), Esther Dweck (Gestão), Carlos Lupi (Previdência) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social), realizada na quarta-feira (19).
A principal meta da revisão dos benefícios sociais é controlar despesas e garantir a eficiência dos gastos públicos, além de alcançar a meta de zerar o déficit das contas públicas. Desde o ano passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem colaborado com os ministérios do Planejamento e da Previdência para identificar problemas nos cadastros de beneficiários e monitorar a evolução desses números.
*com informações de CNN Brasil.