Neste sábado (15/6), sites pertencentes a deputados favoráveis ao Projeto de Lei nº 1.904/2024, popularmente conhecido como PL do Aborto, foram alvo de um ataque cibernético, deixando-os temporariamente fora do ar. A ação foi reivindicada por uma conta na plataforma X (antigo Twitter), que se autodenominou em apoio aos #AtosContraPL1904.
Até o momento, mais de 10 sites foram derrubados, e a conta responsável pelo ataque promete aumentar essa lista de alvos. Entre os parlamentares afetados pelo ataque estão Bia Kicis (PL-DF), Greyce Elias (Avante-MG), Delegado Ramagem (PL-RJ) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP).
O hacker por trás do ataque direcionou seus esforços aos deputados que têm se posicionado a favor do PL 1.904/2024, um projeto que propõe alterações significativas no Código Penal, equiparando o aborto ao crime de homicídio em determinadas circunstâncias.
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Atualmente, o texto em questão propõe que o aborto em fetos com mais de 22 semanas, provocado pela gestante ou com seu consentimento, seja punido com pena de 6 a 20 anos de prisão, em contraste com a pena atualmente estipulada de 1 a 3 anos.
Além disso, o PL propõe que o aborto realizado por terceiros, com ou sem consentimento da gestante, seja punido com a mesma pena de 6 a 20 anos, tanto para o responsável pelo procedimento quanto para quem o realizou sem o consentimento da mulher.