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Lula e Leite divergem sobre construção de casas provisórias no RS

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O presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (11/06) que vetou investimentos do governo federal para a construção de casas provisórias para os atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

O posicionamento federal é contrário ao governo de Eduardo Leite (PSDB), que na semana passada anunciou investimentos estaduais para a construção de 500 casas provisórias para os atingidos pelas enchentes.

A fala de Lula aconteceu durante agenda com autoridades de Pernambuco, no Palácio do Planalto, pela manhã. À tarde, o vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, rebateu com postagem na rede X.

Lula passou uma orientação ao ministro das Cidades, Jader Filho. “Tem sempre a ideia de que é preciso cuidar para fazer casa provisória, eu falei: ‘não tem casa provisória’. É melhor dizer a verdade para o povo”, disse o presidente em evento no Planalto.

A relação com Leite é estremecida desde que Lula nomeou Paulo Pimenta ministro extraordinário para o estado gaúcho. Eles se reuniram pela última vez na semana passada, quando Lula foi ao Sul. Na sexta, o governo atendeu, no entanto, a um pedido de Leite, com anúncio de um plano de auxílio ao emprego e renda.

“É melhor dizer que destruir é muito rápido, construir é muito demorado (…) A gente vai ter que encontrar terreno sólido, vai ter que fazer casa com rua, com esgoto, com água, com energia elétrica, com área de lazer para as crianças, com escola”, disse o presidente Lula.

O presidente ainda completou: “Porque a gente não pode fazer o pessoal, depois do que passaram no Rio Grande do Sul, voltar a morar em lugar inóspito, em lugar inseguro”.

O vice-governador do RS reagiu, divergindo de Lula quanto as moradias provisórias. “Quando a casa de uma família é destruída, ela precisa ficar em algum local até que consiga um lar definitivo e digno para morar. Ou seja, não é pelo governo não providenciar uma casa provisória que a família não vai precisar de um local para residir por um tempo. A situação precária da família não “desaparece” devido ao não agir do governo”, disse Souza, em uma publicação no X.


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Na contramão de Leite

O governo gaúcho anunciou a construção de casas provisórias na última sexta-feira (7). Serão 100 unidades de 27 m², com base metálica, e terão dormitório, sala/cozinha conjugadas e banheiro, planejados e eletrodomésticos.

O prazo de entrega é de 30 dias a partir da liberação do terreno, segundo o governo gaúcho. As unidades serão construídas em Eldorado do Sul (250), na Região Metropolitana de Porto Alegre (100) e no Vale do Taquari (150).

O investimento será de R$ 66,7 milhões. “Elas são provisórias, mas são reaproveitáveis. A ideia é ter estruturas que o estado instalado onde é necessário para, provisoriamente, abrigar as famílias”, disse Leite, no anúncio.

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