A Polícia Federal (PF) finalizou nesta terça-feira (11/06) a investigação sobre o ataque a facada ao ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. A conclusão é de que o advogado de Adélio Bispo tinha vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC), mas Adelio agiu sozinho.
A relação entre o advogado e o PCC já estava sob investigação da PF desde 2021, culminando em uma operação realizada em 14 de março de 2023, que teve como alvo o advogado e traficantes em Minas Gerais.
Um novo inquérito da corporação reiterou a conclusão de que Adélio agiu sozinho no atentado. O primeiro inquérito, aberto em setembro de 2018, e o segundo, encerrado em maio de 2020, chegaram à mesma conclusão. Após a operação deflagrada nesta terça-feira, a PF solicitou o arquivamento das investigações relacionadas ao caso.
Saiba mais:
- Adélio Bispo passa por nova avaliação de peritos nesta segunda-feira
- Juiz determina que autor de facada em Bolsonaro receba tratamento psiquiátrico
Relembre o caso
Adélio Bispo atacou Jair Bolsonaro em 6 de setembro de 2018, durante um comício em Juiz de Fora, Minas Gerais. Desde o início, a defesa de Bispo sustentou que o ato foi “fruto de uma mente perturbada”, alegando problemas psiquiátricos. A tentativa de homicídio gerou inúmeras teorias da conspiração, sugerindo desde ligações de Bispo com políticos adversários até supostos acobertamentos.
Após uma análise meticulosa de imagens, mensagens, e da quebra de sigilos telefônicos e bancários de Adélio e de possíveis associados, a PF concluiu que ele não teve cúmplices. A investigação não encontrou qualquer indício de envolvimento de outras pessoas no atentado.
*com informações da CNN