A defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), pediu ao Conselho de Ética da Câmara a suspensão do processo contra o parlamentar no colegiado. Os advogados querem que a Casa Legislativa aguarde uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento sobre a morte de Marielle.
O pedido da defesa foi protocolado no Conselho de Ética nesta segunda-feira (10/06). O colegiado analisa um pedido de cassação do mandato de Brazão, protocolado pelo Psol, partido de Marielle Franco.
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No documento, os advogados de Chiquinho Brazão afirmam que as denúncias feitas contra o deputado no colegiado da Câmara dos Deputados são inválidas já que o crime ocorreu antes do parlamentar assumir o mandato na Casa.
Além disso, a defesa alega que o objeto de análise no Conselho de Ética é o mesmo do inquérito em trâmite no STF. Os advogados pedem a suspensão do processo até que a Suprema Corte analise o caso “com maior profundidade e confira segurança fática e jurídica para a cassação ou manutenção do mandato do deputado”.
*Com informações da CNN Brasil.