Nesta sexta-feira (07/06), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) formou maioria [9 votos a 6] a favor da abertura de processos administrativos disciplinares (PADs) para apurar a conduta de quatro juízes e desembargadores que atuaram na Operação Lava Jato.
Serão investigados os juízes Danilo Pereira e Gabriela Hardt, atual e ex-titular da vara da Lava Jato, em Curitiba, respectivamente, e os desembargadores federais Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
O pedido de abertura dos PADs foi feito pelo corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão.
Acompanharam o ministro Salomão, os conselheiros Caputo Bastos, Mônica Autran Machado Nobre, Daniela Pereira Madeira, João Paulo Santos Schoucair, Daiane Nogueira de Lira, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, Marcos Vinícius Jardim e Marcello Terto e Silva. Estes dois últimos, então representantes da OAB, anteciparam o voto na sua última sessão no colegiado.
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A análise é feita em sessão virtual que termina nesta sexta. O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso votou contra investigar os magistrados.
Acompanharam o ministro Barroso, os conselheiros José Edivaldo Rocha Rotondano, Alexandre Teixeira, Renata Gil de Alcântara Videira, Pedro Coutinho Barreto e Guilherme Feliciano.
*Com informações da Folha de S.Paulo e CNN Brasil