A maquiadora Claudiele Santos da Silva, 34, presa no último dia 30 de maio, foi libertada na tarde desta quinta (6/06) após ter a prisão preventiva convertida em domiciliar. Ela foi uma das pessoas presas no último fim de semana, envolvidas no caso da morte da ex-sinhazinha Djidja Cardoso e no tráfico da substância ketamina.
A conversão ocorreu devido a suspeita ter uma filha de dois anos, que ainda está na fase de amamentação
Na saída do Centro de Detenção Provisória Feminina (CRPF), Claudiele, acompanhada do advogado, negou todas as acusações, disse que era apenas uma funcionária do salão, e que quando solicitada, ia a casa da família Cardoso para prestar serviço.
Claudiele também negou que houvesse uma seita em torno da droga ketamina. Ela afirmou:
“Djidja Cardoso e Cleusimar eram as minhas patroas. Eu trabalhava no salão de beleza Belle Femme, e eu só ia à casa delas para atendê-las como maquiadora. Não havia vínculo de amizade com a família, somente profissional”.
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Ela continuou:
“Não estou sob efeito de ketamina. Sou hipertensa, tenho pressão alta, e inclusive passei mal na penitenciária por todos esses dias. Não existe seita. Nunca teve nada dentro do salão de beleza. As ampolas que estavam dentro do salão eram ampolas de shampoo e condicionador”, afirmou.
“Esse é o momento crucial pra mim e pra minha filha, foi um dos momento que eu enlouqueci dentro daquela prisão, aquilo é um inferno pra qualquer pessoa. Assim como tem outras mães que estão lá, que sofrem pelos seu filhos e o que mais eu me peguei, foi o amor à minha filha, as minhas três filhas. E é tudo o que eu preciso nesse momento é somente ver as minhas filhas, ficar com elas. E eu não fiz nada que eu possa me envergonhar, eu não fiz nada que possa envergonhar a minha carreira. Trabalho desde os meus 17 anos de idade, sou mãe solteira pra criar e educar as minhas filhas e eu jamais faria uma coisa dessa ou qualquer coisa que manchasse a minha imagem ou a imagem das minhas filhas”.
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Ela será monitorada por tornozeleira eletrônica. Além disso, fica proibida de entrar em contato com qualquer testemunha, suspeito ou familiar de envolvidos no crime pelo qual ela é investigada.