Jeremias Costa da Silva, policial militar, vai ser julgado por júri popular após decisão em primeira instância do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O réu é acusado de matar a transexual Manuella Otto, em 13 de fevereiro de 2021, após encontro em quarto de motel na zona Norte de Manaus.
Durante o processo, a defesa ainda tentou o recurso, por habeas corpus, que Jeremias respondesse pelo crime em liberdade. O pedido foi negado pela Justiça. Um nova tentativa de recurso foi feita pela defesa, e aguarda análise em segunda instância.
Em comunicado oficial, o TJAM esclareceu que “Após transitar em julgado e havendo a manutenção da pronúncia, o processo será pautado para julgamento em plenário”.
O caso tem gerado grande comoção e levantado discussões sobre a violência contra pessoas trans e a atuação de agentes de segurança. A expectativa agora recai sobre os próximos passos do processo judicial e o desfecho que será dado ao caso no júri popular. A família da vítima, assim como ativistas dos direitos humanos, acompanham de perto o desenrolar do processo em busca de justiça.
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Este é mais um capítulo de uma triste realidade que ressalta a importância da luta por igualdade e respeito à diversidade, bem como por uma justiça que não discrimine e que seja capaz de punir os responsáveis por atos de violência, independentemente de quem sejam.