A direção da Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, em São Paulo, negou colocar o nome do frentista Gilberto Nogueira de Oliveira, de 39 anos, na lista de visitas da ex-esposa, Daiane dos Santos Farias, 34, que está presa desde dezembro passado por cortar o órgão íntimo do companheiro com uma navalha.
Ao jornal O Globo, o homem já tinha anunciado em abril, que trocou cartas com Daiane e disse que a ‘perdoou completamente’ e está disposto a retomar o casamento. Por isso, enviou um e-mail para a Penitenciária pedindo para ter visita íntima com ela.
Por meio de sua advogada, a detenta também afirmou que gostaria de ter encontros com Gilberto.
“O seu nome não foi aceito para ser incluído no rol de visitas da reeducanda Daiane, pois o senhor foi vítima do delito pelo qual ela se encontra recolhida”, escreveu Márcio Alexandre Moreno, diretor do Centro de Segurança e Disciplina da Penitenciária de Mogi Guaçu, na última semana.
Ele também sugeriu que Gilberto consiga uma autorização judicial para ter encontros com a ex-esposa.
Daiane está presa na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu. Em seu julgamento, ela saiu com uma pena por lesão corporal grave, condenada a quatro anos de prisão.
Na cadeia, ela já conseguiu um emprego na cozinha, o que ameniza o seu tempo presa. Com isso, a previsão é de que ela tenha uma primeira saída em março de 2025.
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O caso
O crime ocorreu no dia 22 de dezembro do ano passado. Daiane planejou uma noite romântica com o companheiro. Alegando que queria algo diferente, a mulher imobiliza os braços do marido na cabeceira da cama, em seguida, pega uma navalha usada para fazer sobrancelhas e realiza a amputação do pênis de Gilberto.
Na sequência, a cozinheira tirou uma foto do órgão sexual do marido e postou no grupo de whatsapp da família dele. Logo depois a mulher jogou o pênis na privada.
Ensanguentado, Gilberto tentou pegar a chave do carro para seguir ao pronto-socorro. Daiane o impediu jogando-as pela janela. A vítima acabou seguindo a pé até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), deixando um rastro de sangue pelo caminho.
Na hora do crime, a mulher justificou que havia feito aquilo para nunca mais ser traída.
Conforme Daiane, ela começou a planejar o crime após descobrir que seu marido havia tido relações sexuais com sua sobrinha de 15 anos, na sua cama e no dia do seu aniversário.