A cigana Suyany Breschak, autointitulada como conselheira espiritual de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, contou em depoimento que Júlia teria acumulado uma dívida de cerca de R$ 600 mil por trabalhos de “limpeza espiritual”. Júlia Andrade, de 29 anos, é considerada a principal suspeita de ter envenenado o ex-namorado Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, com um doce brigadeirão.
Segundo informações do O Globo, o valor da dívida vinha sendo pago em parcelas mensais de R$ 5 mil, por meio de depósitos bancários, há cerca de cinco anos. Em depoimento à polícia, a cigana contou que Júlia conseguia o dinheiro através “de programas sexuais, que realizava e da pensão que recebia do pai”.
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Suyany Breschak afirmou, ainda, que conversou por mensagens com Julia após a morte de Marcelo e que ela disse que “não estava suportando o cheiro do cadáver”.
A mulher teria ficado cinco dias com o corpo do namorado no apartamento. Em depoimento a Polícia Civil, a mulher também contou que, no dia do crime, Júlia havia colocado 50 comprimidos de um potente analgésico à base de morfina no brigadeirão e oferecido ao namorado.
Ela também havia preparado um segundo doce para que pudesse comer sem correr risco. Suyany foi presa por suspeita de participação no crime e, na noite de quinta-feira (30/5), a mulher teve sua prisão temporária confirmada pelo juízo da Central de Audiência de Custódia de Benfica. Júlia segue foragida.
*Com informações do Metrópoles