O adolescente de 16 anos, que matou os pais e irmã após ser proibido de mexer no celular, prestou depoimento a Polícia Civil e demonstrou frieza, falando com naturalidade sobre como teria atacado os familiares. Questionado sobre o crime, o garoto confessou não estar arrependido e afirmou que, se fosse possível, faria de novo.
O crime aconteceu em Jundiaí, São Paulo, na última quinta-feira (16/05), somente no domingo a polícia encontrou os corpos após o rapaz se entregar.
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Na última segunda-feira (20/05), em Boletim de Ocorrência, o adolescente contou que foi proibido de usar o celular e o computador pelos pais. Além de ter sido chamado de “vagabundo”. Em momento de fúria, ele planejou o assassinato da família.
Ele contou ter convivido com os cadáveres dentro de casa, onde fez refeições ao lado dos corpos. O adolescente manteve sua vida normal, até que ficou incomodado com a quantidade de moscas dentro de casa.
As moscas estavam sendo atraídas pelos corpos em decomposição da família adotiva. Incomodado com as moscas, o rapaz decidiu comunicar a polícia sobre o ocorrido. O pai do adolescente era Guarda Municipal e portava pistola Taurus 9 mm. O adolescente usou a arma do pai para cometer o crime. Ele estava esperando o pai voltar do serviço, quando por volta das 13h atirou no homem que estava debruçado sobre a pia da cozinha.
Ele atingiu o pai com um tiro na nuca. Assustada com o barulho do tiro, a irmã que estava no andar de cima foi perguntar o que estava acontecendo, quando foi baleada com um tiro no rosto. Em depoimento, o adolescente contou que não planejava matar a irmã, que só fez disparo porque ela estava em casa.
Ao chegar em casa, por volta das 19h, a mãe de deparou com o corpo do marido caído na cozinha e deu um grito. Em seguida, também foi baleada pelo adolescente. No sábado (18/05), dia seguinte às mortes, o garoto pegou uma faca e cravou nas costas da mãe. Ele diz que fez isso porque “ainda estava com raiva”.
O adolescente foi encaminhado para a Fundação Casa. O caso foi registrado como ato infracional de homicídio e feminicídio, ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional de vilipêndio a cadáver. Caso ele seja considerado culpado, poderá ficar detido por no máximo três anos.
*Com informações do Metrópoles