Sammy Teusch, de 10 anos, cometeu suicídio após sofrer bullying na escola. O caso aconteceu no dia 5 de maio deste ano. Conforme relatos da família, ao logo do último ano, eles prestaram cerca de 20 queixas à escola.
Segundo os pais da criança, ele sofreu bullying até a noite em que faleceu.
Durante entrevista para uma emissora local, o pai do menino revelou que o segurou nos braços, após a morte.
“Estavam zombando dele por causa dos óculos no início, depois passaram a zombar dos dentes dele. Isso durou muito tempo”.
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Ainda segundo o pai, o filho foi agredido no ônibus escolar, e as crianças quebraram seus óculos e tudo mais.
Ele também explicou que questionou a escola por diversas vezes, mas não houve nenhuma atitude por parte da instituição.
A avó de Sammy, também contou ao meio de comunicação que, ‘Eles não podem simplesmente dizer que têm tolerância zero, porque isso não significa que haja tolerância zero em relação aos agressores.
“A tolerância zero deles significa que eles não têm responsabilidade por isso. As pessoas confiam a escola aos seus filhos, mas agora essa confiança está a desmoronar-se” disse a avó.
O superintendente do distrito escolar, Harold Olin, foi abordado pela imprensa para uma entrevista. No entanto, disse que não estava disponível, e alegou que nenhuma denúncia de bullying havia sido apresentada pela família.
Ele acrescentou que os administradores da escola conversaram com a família ao longo do ano, mas não compartilharam o conteúdo dessas conversas.
O bullying (intimidação, numa tradução livre do inglês) é o comportamento agressivo e antissocial de estudantes, sem motivação evidente, em uma relação desigual de forças.