O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (15/05), o relatório da deputada federal Jack Rocha (PT-ES) que pede a continuidade da denúncia de cassação do mandato de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Desde março, o parlamentar está preso acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.
Na última quinta-feira (09/05), o deputado foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de homicídio e organização criminosa. Ele nega as acusações.
Nesta quarta, a deputada federal Jack Rocha (PT-ES), relatora da denúncia, votou pela admissibilidade da denúncia contra Brazão. Os deputados aprovaram o parecer por 16 votos favoráveis, um voto contrário e nenhuma abstenção.
Agora, o próximo passo é a análise da denúncia. Jack Rocha deve elaborar um novo relatório sobre o caso. Se a cassação for aprovada pelo Conselho de Ética, o processo será encaminhado para análise do plenário.
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Inocência alegada
Durante a sessão desta quarta no Conselho de Ética, Chiquinho Brazão se defendeu das acusações. Ele falou aos deputados por meio de videoconferência.
“Sou inocente. Continuo alegando que vamos provar a inocência”, afirmou Brazão.
O advogado de Brazão, Cleber Lopes, também realizou a defesa do parlamentar durante a sessão. Ele argumentou que Brazão não exercia o mandato de deputado federal quando o crime contra Marielle ocorreu.
O advogado também afirmou que o Conselho de Ética deve aguardar uma decisão judicial sobre o caso antes de analisar a representação.
*Com informações da CNN Brasil