A previsão do tempo para esta segunda-feira (13/5) indica a passagem de uma nova frente fria mais intensa sobre o Sul do Brasil, incluindo a possível formação de um ciclone extratropical nas proximidades da costa da região. Esse ciclone pode intensificar os ventos na região.
A informação sobre o evento extremo no Rio Grande do Sul consta de nota técnica conjunta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada no sábado (11).
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A frente fria vai perdurar nos próximos dias e, somada a ela, uma massa de ar frio e seco vai provocar queda da temperaturas e possibilidade de chuva por esta semana. O alerta laranja do Inmet sobre a queda de temperatura atinge 100% do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e boa parte do Paraná (noroeste, sudoeste, sudeste, nordeste e centro-sul do estado), além do centro-sul do Mato Grosso.
As mais baixas temperaturas no Rio Grande do Sul ficam entre 0°C e 5°C no centro-sul e na Serra Gaúcha. Na capital, Porto Alegre, nesta terça-feira (14), a temperatura vai variar de 10°C a 16°C, e haverá poucas nuvens.
Segundo o Climatempo, apesar do frio para os próximos dias, as chuvas e a nebulosidade devem dar uma trégua no Rio Grande do Sul neste início de semana. A volta da chuva está prevista para quinta-feira (16).
O aviso amarelo do Inmet a respeito dos ventos é válido até 10h desta terça-feira (14). Eles poderão chegar a 90 quilômetros horários (km/h) na costa do estado. Com o mar agitado, a Marinha do Brasil alerta para ressaca no litoral gaúcho. As ondas podem variar de 2,5m a 3,0m de altura.
O Rio Grande do Sul sofre com as chuvas há duas semanas, que deixaram o estado devastado. Segundo o mais recente boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, subiu para 147 o número de mortos em função dos temporais que castigam o estado. 127 continuam desaparecidas. 447 municípios foram afetados pelas chuvas e enchentes, e mais de 500 mil pessoas seguem desalojadas.
*Com informações de Agência Brasil.