A guerra entre facções criminosas é apontada como principal causa para o assassinato do motorista de aplicativo Estêvão Soares Virgínio Filho, de 25 anos, ocorrido na noite desta terça-feira (07/05), na rua Giácomo Puccine, comunidade Bairro da União, no bairro Parque Dez de Novembro, na zona Centro-Sul de Manaus.
Segundo apurou a Rede Onda Digital, Estêvão era irmão do traficante Deive Aranha Virgínio, de 33 anos, vulgo “Barba”, que é membro da facção criminosa Comando Vermelho (CV) e chefe do tráfico de drogas no Bairro da União, e com várias passagens pela polícia por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
O crime
Estêvão estava em uma lanchonete com outras pessoas na frente da oficina “Paulinho Moto Peças” e, após ter entrado no estabelecimento para lavar as mãos, seis homens chegaram em um carro Gol, de cor escura, e de placa não reconhecida. Cinco pistoleiros desceram e ordenaram que as pessoas virassem de costas e, em seguida, efetuaram diversos disparos à queima-roupa contra o motorista de aplicativo, que foi atingido com ao menos 15 tiros.
Os atiradores fugiram sentido ignorado com dinheiro, celular e documentos da vítima. Na condição de anonimato, uma fonte confirmou à reportagem que Estêvão tinha função de recolher dinheiro do tráfico de drogas para o irmão dele, o “Barba”.
Imagens de câmeras de segurança da região e depoimentos de testemunhas na cena do crime são de que a ação foi orquestrada por integrantes da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), e o ataque aconteceu por haver um “olheiro” da facção rival infiltrada no grupo, que passou os detalhes para o momento exato da execução.
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As identidades dos autores são mantidas em sigilo para não atrapalhar as investigações. O assassinato motivado pelo conflito entre CV e PCC é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS).