Segundo dados do governo federal, o trabalho de resgate e ajuda emergencial no Rio Grande do Sul já atingiu 20 mil pessoas salvas de áreas de risco, em ações aéreas, por terra e por embarcações.
A iniciativa integrada envolve quase mil militares das Forças Armadas, Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, voluntários e união entre governo, Estado e municípios.
O Ministério da Justiça atualizou neste domingo (5/5) o envolvimento direto na pasta nas ações de resgate e salvamento, entre integrantes da Polícia Rodoviária Federal (315), Polícia Federal (319) e Força Nacional (100). São 734 pessoas: 674 policiais e 60 bombeiros.
Leia mais:
Lula diz que “não haverá impedimento da burocracia” para recuperar o Rio Grande do Sul
A estrutura para logística conta com 48 caminhonetes especiais, 20 viaturas comuns, 18 botes de resgate, nove embarcações de resgate, seis viaturas-reboque, quatro helicópteros, dois caminhões, um jetski e uma carreta tanque de abastecimento.
Só das Forças Armadas brasileiras, o trabalho envolve pelo menos 30 helicópteros, quatro aeronaves, 866 viaturas e 182 embarcações, além de 85 equipamentos de engenharia, levando em conta Exército, Marinha, Aeronáutica e agências parceiras, num efetivo de quase 900 pessoas.
“Com o nosso trabalho de união, conseguimos salvar 20 mil vidas até o momento. Continuamos no trabalho 24 horas por dia, até que todas as pessoas estejam em segurança. Só posso agradecer, do fundo do coração, o bravo esforço dos profissionais militares, bombeiros, voluntários e voluntárias que estão dando tudo de si neste momento”, agradeceu o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.
Conforme um boletim divulgado pela Defesa Civil do estado, às 18h, 78 mortes foram confirmadas em razão dos temporais. Outros quatro óbitos já confirmados estão sendo investigados, para verificar se têm relação com a tragédia.
Além dos mortos, há 105 desaparecidos e 175 pessoas feridas. A Defesa Civil soma 134,3 mil pessoasfora de casa, sendo18,4 mil em abrigos e 115,8 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos.