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Defesa de Fernando Sastre alega que prisão é “desproporcional”

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A defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho, empresário acusado de dirigir embriagado, colidir seu Porsche em alta velocidade e causar a morte de um motorista de aplicativo em São Paulo, afirmou que irá recorrer da decisão que determinou sua prisão preventiva. Os advogados de defesa, Jonas Marzagão, Elizeu Soares de Camargo Neto e João Victor Maciel Gonçalves, afirmaram que a medida é “desproporcional”.

A decisão de prender preventivamente Fernando Sastre Filho foi acolhida pelo desembargador João Augusto Garcia, da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), após um pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Anteriormente, juízes de primeira instância haviam recusado três pedidos de prisão contra o empresário, duas delas preventivas e outra temporária.

Segundo os advogados, a defesa recebeu com serenidade a decisão liminar do TJSP, mas ressaltaram que irão cumprir a determinação e, ao mesmo tempo, recorrer da medida. Eles argumentam que as oito medidas cautelares anteriormente impostas eram mais que suficientes e que a prisão preventiva é desproporcional.


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O desembargador João Augusto Garcia, ao determinar a prisão preventiva, revogou as outras medidas cautelares impostas, como a proibição de se aproximar de testemunhas, mas manteve a fiança de R$ 500 mil.

Entenda o caso

O acidente ocorreu no dia 31 de março na Avenida Salim Farah Maluf, zona leste de São Paulo, resultando na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, 52 anos. Fernando Sastre, dirigindo um Porsche em alta velocidade, colidiu com o veículo da vítima, causando também lesões graves em Marcus Vinicius Machado Rocha, 22 anos, que estava de carona no Porsche.

Apesar dos sinais de embriaguez, o empresário foi autorizado a deixar o local do acidente pelos policiais militares sem realizar o teste do bafômetro. Essa decisão levantou questionamentos sobre possíveis falhas no procedimento policial, sendo que os agentes envolvidos estão sob investigação.

*Por Otávio Vislley

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