Desde segunda-feira (29/4), as fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, causaram alagamentos, deslizamentos de terra, danos em casas que fizeram com que famílias ficassem desabrigadas. Até o momento 74 pessoas estão desaparecidas e 32 mortes foram confirmadas.
Circulas nas redes sociais, imagens de pontes, estradas e avenidas completamente inundadas. O aumento do nível do Rio Jacuí, em Porto Alegre, fez com que a nova ponte do Guaíba fosse bloqueada para trânsito. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a água já atinge a beira da ponte.
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A estação rodoviária de Porto Alegre também alagou. De acordo com o gerente de operações, Jorge Rosa, 95% das viagens estão suspensas. As águas do Guaíba avançam e provocam alagamentos em algumas vias, como trechos da Orla, na Zona Sul, e as avenidas Mauá e Conceição, no acesso a Capital.
A barragem da Usina Hidrelétrica (UHE) 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, rompeu parcialmente na tarde de quinta-feira (2).
A ponte sobre o Rio Pardinho, na cidade de Rio Pardo, na Região dos Vales, tinha mais de 200 anos e foi arrastada pela água.
A cidade de Muçum, uma das mais atingidas por enchentes em setembro de 2023, está novamente debaixo d’água.
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Além dos 32 mortos e 74 desaparecidos, 56 pessoas ficaram feridas. O órgão soma cerca de 24.252 pessoas fora de casa, sendo 7.165 pessoas em abrigos e 17.087 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.
*Com informações g1