Na manhã desta quinta (2/5), o presidente Lula (PT) visitou o estado do Rio Grande do Sul acompanhado de ministros do governo: o RS é assolado por fortes chuvas nos últimos dias, que vêm causando mortes e destruição em vários municípios.
O governador Eduardo Leite (PSDB) postou no X (ex-Twitter):
“Estou embarcando neste momento para Santa Maria, onde encontrarei o presidente. Não é momento apenas de sobrevoos”.
Veja abaixo:
Estou embarcando neste momento para Santa Maria, onde encontrarei o presidente @LulaOficial. Não é momento apenas de sobrevoos, mas de articulação de todos para salvar vidas. As aeronaves precisam estar focadas nos resgates. Precisamos somar todos os esforços.
Eu pic.twitter.com/YvhMBjRyon— Eduardo Leite (@EduardoLeite_) May 2, 2024
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Leite disse estar trabalhando para a mais ”absoluta perfeita sintonia possível” entre as Forças Armadas, que está enviando aeronaves para ajudar no resgate de vítimas, e o estado do Rio Grande do Sul. No entanto, as condições climáticas estão dificultando as operações.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, em entrevista à GloboNews, disse o seguinte:
“Todas as aeronaves que existem nas Forças Aéreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram mobilizadas, vamos deslocar aeronaves do Paraná, mas infelizmente elas não conseguiram trabalhar porque não puderam pousar”.
Lula e as autoridades desembarcaram em Santa Maria, cidade onde ocorreu o maior número de mortes por causa da chuva. O presidente disse que quer visitar as áreas atingidas e se reuniu com a Defesa Civil do estado.
Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira já operam na região e outras duas do Exército se deslocam para o estado. O Ministério da Defesa solicitou outras oito. De acordo com o governo federal, o efetivo das Forças Armadas foi ampliado de 335 para 626 militares, e 45 viaturas e 12 embarcações já foram fornecidas.
Subiu para 24 o número de mortos no estado em decorrência da calamidade: A Defesa Civil registra 13 mortes, e Corpo de Bombeiros e Brigada Militar (BM) confirmam outros 11 óbitos.
Vinte e uma pessoas seguem desaparecidas. Ao todo, 147 cidades registraram transtornos, como inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos do mau tempo. São 14,5 mil moradores fora de casa. São 4.599 em abrigos e 9.993 desalojados (na casa de familiares ou amigos).
O governador decretou estado de calamidade pública no estado.
*Com informações de UOL, CNN Brasil e G1