Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record, no dia 28 de abril, o apresentador e locutor esportivo Galvão Bueno afirmou ao jornalista Roberto Cabrini que o tricampeão mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna, “morreu no sofá da casa” dos brasileiros. Nesta quarta-feira (1º/05), completa 30 anos do acidente trágico no GP de San Marino, em Ímola (ITA), que tirou a vida do piloto brasileiro, em 1994.
“Senna morreu no sofá da casa das pessoas que estavam assistindo a corrida”, disse emocionado Galvão Bueno, ao relembrar a morte do amigo.
No domingo fatídico em Ímola, o locutor fazia a transmissão do GP pela TV Globo, ao lado do comentarista Reginaldo Leme e do próprio Roberto Cabrini. O final de semana da corrida foi um dos mais tensos da história da Fórmula 1. Na sexta-feira, um grave acidente com o brasileiro Rubens Barrichello. No sábado, a morte do austríaco Roland Ratzenberger. E no domingo, a morte de Senna.
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O tricampeão mundial Ayrton Senna “bateu muito forte” na Curva Tamburello, como o próprio Galvão Bueno lembrou na entrevista ao Domingo Espetacular. Senna chegou a ser socorrido de helicóptero, mas teve a sua morte confirmada horais depois no Hospital Maggiore.
Apesar dos médicos afirmarem o contrário, testemunhas no local do acidente no GP de San Marino reafirmam que o piloto brasileiro faleceu ainda na pista. Um dos ferros do volante do carro dele, pela escuderia Williams, se soltou e perfurou o rosto e cérebro de Ayrton Senna.
“Senna bateu forte. Muito forte. E foi muito forte mesmo, mas eu juro a você, [Roberto] Cabrini, que eu tinha certeza de que ele ia sair do carro”, disse Galvão Bueno, com a voz embargada.