A vacina contra o câncer de pele foi testada pela primeira vez no Reino Unido. O imunizante foi feito para agir contra o melanoma, um dos tipos mais mortais entre os tumores.
O teste foi realizado em Steve Young, de 52 anos, de Stevenage, nesta quinta-feira (26/4). Ele foi diagnosticado com um melanoma no couro cabeludo em agosto do ano passado. O câncer foi retirado na mesma época.
A vacina mRNA-4157 (V940) contra o câncer de pele foi feita para ajudar o sistema imunológico e eliminar quaisquer células cancerígenas restantes. O imunizante está em sua fase final e usa a mesma tecnologia que as vacinas contra a Covid-19.
Leia também:
Nova vacina contra variante XBB da Covid-19 chega à população em 15 dias
Governo amplia vacinação contra dengue para crianças a partir dos 6 anos
O imunizante é fabricado pela Moderna e pela Merck Sharp e Dohme (MSD). Além disso, ele é personalizado, o que significa que a composição da vacina é alterada para se adequar ao paciente que irá recebê-la.
Os médicos da University College London Hospitals (UCLH) receitam também o uso dos remédios pembrolizumab ou keytruda, que também ajudam o sistema imunológico a matar as células cancerígenas.
O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais.
No Brasil, o câncer de pele é o mais comum e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, contudo, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas do órgão, segundo o Ministério da Saúde.
O melanoma ocorre quando as células produtoras dos pigmentos (melanina), que dão cor à pele, se tornam cancerígenas. Entre os sintomas mais comuns, está a descoberta de um nódulo anormal ou uma mudança em uma pinta já existente.
*Com informações Metrópoles