O Departamento de Polícia de Nova York confirmou, nesta terça-feira (23/04), que pelo menos 150 manifestantes pró-Palestina foram presos após ato realizado na NYU (Universidade de Nova York). As detenções foram realizadas na noite de segunda-feira (22/04) depois que a instituição norte-americana autorizou a ação policial.
Segundo as informações da NBC News, os detidos foram liberados e quatro deles terão que comparecer perante um juiz.
Kaz Daughtry, comandante das forças de segurança, publicou na rede X a carta da universidade pedindo a intervenção da polícia para “retirar os manifestantes”.
“Se eles se recusarem a sair, pedimos ao Departamento de Polícia de Nova York que tome medidas coercitivas que podem incluir prisões”, segundo a carta.
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O conflito de Gaza mais uma vez gerou manifestações em vários campus americanos nos últimos dias, onde estudantes exigiram o fim da guerra de Israel em Gaza, território palestino atolado em um desastre humanitário.
Mais de 100 estudantes foram detidos na semana passada na Universidade Columbia, em Nova York, depois que o reitor pediu intervenção policial.
Vários políticos, incluindo congressistas, acusaram os manifestantes de alimentar o antissemitismo, cujo debate chegou à Casa Branca.
“Nos últimos dias, testemunhamos assédio e apelos à violência contra os judeus”, afirmou o presidente Joe Biden em um comunicado no domingo, na véspera da Páscoa judaica.
Biden condenou “o antissemitismo flagrante, repreensível e perigoso, que não tem absolutamente nenhum lugar nos campi universitários ou em qualquer lugar do nosso país”.