A Câmara de Representantes dos Estados Unidos reexaminará no sábado (20/4) um projeto de lei que prevê proibir o TikTok no país se a rede social não cortar laços com sua matriz ByteDance e com a China.
A medida está incluída em uma série de textos que poderiam liberar fundos para Israel, Taiwan e Ucrânia, o que poderia facilitar a sua aprovação em ambas as câmaras do Congresso.
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O projeto de lei forçaria a ByteDance, empresa que controla o TikTok, a vender o aplicativo dentro de alguns meses e, caso não o faça, seria excluída das lojas de aplicativos da Apple e do Google nos Estados Unidos.
“É lamentável que a Câmara de Representantes use o pretexto de ajuda externa e humanitária significativa para adotar mais uma vez um projeto de proibição que afetaria o direito à liberdade de expressão de 170 milhões de americanos”, disse um porta-voz do TikTok à AFP.
A Câmara de Representantes já havia aprovado em meados de março um texto que previa a proibição do aplicativo, mas desde então permanece no limbo parlamentar.
As autoridades dos EUA acreditam que o aplicativo representa uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. O temor é que o governo chinês use as leis de inteligência contra a ByteDance, podendo forçar o vazamento de dados dos usuários norte-americanos.
O medo não é restrito ao TikTok, apesar da rede social chinesa ser a principal afetada. O PL se estende para todos os “aplicativos controlados por adversários estrangeiros”. São considerados “adversários estrangeiros” todos os aplicativos operados, direta ou indiretamente, pela ByteDance ou TikTok; ou apps controlados por empresas que o presidente dos EUA considere uma ameaça à segurança nacional.
*Com informações AFP