Nesta quinta-feira (18/4), a Polícia Federal prendeu o ex-deputado federal do estado do Pará pela prática de crimes eleitorais. O alvo da prisão preventiva é o ex-parlamentar Wladimir Costa. Ele foi abordado ao desembarcar em Belém e encaminhado ao sistema prisional do estado.
O Tribunal Regional Eleitoral também ordenou a exclusão das postagens em redes sociais que motivaram o mandado de prisão.
A prisão preventiva requerida pela PF foi deferida em razão da prática reiterada, entre outros, dos crimes eleitorais de violência política praticados contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA) nas redes sociais.
Segundo o inquérito da PF, o ex-deputado fez xingamentos contra a parlamentar, mas também fez música contra ela, espalhou faixas pelas ruas de Belém e até contratou carro de som para proferir palavrões contra a deputada. Em lives na internet, o ex-parlamentar também sugeriria que os seguidores a apedrejassem.
A decisão judicial também ordenou a exclusão das postagens nas redes sociais que motivaram o mandado de prisão.
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O ex-deputado federal paraense Wladimir Costa foi eleito para exercer quatro mandatos na Câmara dos Deputados, nos anos 2003-2007, 2007-2011, 2011-2015 e 2015-2019. O então parlamentar passou pelos partidos PMDB e Solidariedade. Hoje ele não está filiado a nenhuma legenda.
Em 2017, ele teve o mandato cassado por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Ele foi acusado de ter recebido dinheiro “oriundo de fontes não declaradas” para a campanha dele à Câmara dos Deputados, em 2014. O deputado ficou conhecido por ter tatuado o nome do ex-presidente Michel Temer (MDB) no ombro. Ele também foi responsável por estourar uma bomba de confete durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
*Com informações G1 e Correio Braziliense