O Exército israelense confirmou, nesta terça-feira (16/4), que um ataque no sul do Líbano, nesta segunda-feira (15/4), matou um comandante de campo do grupo Hezbollah, que tem trocado disparos com os militares israelenses na fronteira sul do Líbano, paralelamente à guerra de Gaza, aumentando os temores de um conflito regional mais amplo.
Na madrugada de segunda-feira, caças israelenses atingiram o vilarejo de al-Sultaniyah e mataram um comandante de campo das unidades de elite Radwan do Hezbollah e duas outras pessoas, informaram os militares israelenses e duas fontes de segurança libanesas.
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As Forças Armadas israelenses identificaram o comandante como Ali Ahmed Hassin e disseram que ele era responsável pelo planejamento e execução de ataques contra israelenses. O Hezbollah emitiu um aviso de funeral para Hassin, mas sem detalhes sobre sua função.
Em uma declaração conjunta na segunda-feira, a coordenadora especial das Nações Unidas para o Líbano, Joanna Wronecka, e o comandante da missão de manutenção da paz da ONU no Líbano, Aroldo Lazaro, disseram que a violência precisa acabar.
“O ciclo incessante de ataques e contra-ataques que violam a cessação das hostilidades constitui a mais grave violação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança desde sua adoção em 2006”, afirmaram.
Essa decisão da ONU pôs fim a uma guerra de um mês entre o Hezbollah e Israel há quase duas décadas, mas muitos de seus pontos, incluindo a retirada de grupos armados do sul e a mobilização de tropas do exército libanês, nunca foram implementados.
*Com informações Uol e AFP