O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (12/04), que o Brasil não pode “viver subordinado à mentira” e que se pudesse baixaria um decreto para prender quem mentir. A declaração ocorreu em uma unidade da JBS, em Campo Grande (MS), onde o chefe do Poder Executivo federal acompanhou o primeiro embarque de carne para a China a partir de uma das fábricas da empresa que foram habilitadas para exportar ao país asiático.
“Se pudesse, ia fazer um decreto: é proibido mentir. Quem mentir vai ser preso, porque a gente não pode viver subordinado à mentira, maldade, intriga”, disse Lula para uma plateia de cerca de 3 mil pessoas.
Lula relembrou também a visita da comitiva chinesa ao Brasil, em 2018, para inspecionar o frigorífico utilizado no lançamento desta tarde.
“Eu tava preso na Polícia Federal, estava preso pela maior mentira contada nesse país, que a história se encarregará de contar”, afirmou o presidente, em referência à Operação Lava Jato.
A JBS foi um dos alvos da Lava Jato, após o então presidente da empresa, Joesley Batista, aparecer em uma gravação com o ex-presidente Michel Temer, na qual falavam sobre pagamentos. Joesley chegou a ficar preso em 2018.
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No pronunciamento, o presidente Lula fez acenos ao fundador da JBS, José Batista Sobrinho, a quem Lula chamou de “seu Zé”.
Lula estava acompanhado dos ministros Simone Tebet (Orçamento e Planejamento), natural do estado, e Carlos Fávaro (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
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📌 “Se pudesse, ia fazer um decreto: é proibido mentir. Quem mentir vai ser preso” diz presidente Lula pic.twitter.com/01dpuJpB2X
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) April 12, 2024
*Com informações do Metrópoles e Folha de S.Paulo