Nesta quarta-feira (10/04), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou um eventual aumento para os servidores em 2024 e disse que a equipe econômica está fazendo os cálculos para ver se há espaço para reajuste nos próximos anos. A justificativa é que este ano “o orçamento está fechado”.
O encontro, que teve a participação dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Esther Dweck (Gestão e Inovação), que fazem parte da Junta de Execução Orçamentária (JEO), foi para debater os possíveis reajustes até 2028.
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A JEO, instância do governo que toma decisões sobre o orçamento, é formada pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Gestão e pela Casa Civil da Presidência da República.
A recomposição salarial exigida pelos servidores varia de 22,71% a 34,32%, a depender da categoria. Com a possibilidade de reajuste descartada, o Ministério da Gestão, que é responsável pela negociação direta entre o governo e os servidores, sugeriu atualizações na tabela dos benefícios de auxílio alimentação, auxílio-creche e auxílio-saúde para os trabalhadores, que já passariam a valer neste ano.