O ex-jogador Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, preso por estupro, estreou no futebol da Penitenciária 2 de Tremembé, no domingo (31/03), com direito a chapéu, dribles e pedaladas. Segundo a Folha de São Paulo, o atleta teria sido batizado pelos penitenciários.
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Conforme a reportagem, assim que Robinho deixou o isolamento, um grupo de detentos o procurou para informar que ele estava escalado para uma partida. Os próprios presos providenciaram o calçado para que ele pudesse jogar.
Agora, Robinho divide a cela com outro detento. Seu colega seria um rapaz de 22 anos, natural de Taubaté, que estaria preso sob a suspeita de crime previsto no artigo 122 do Código Penal, que fala sobre “induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação”.
Neste domingo (07/04), Robinho poderá receber as primeiras visitas familiares, roupas e alimentos. Conforme a Folha, os três filhos menores de idade e a mulher já estão cadastrados para ter acesso total ao local.
Robinho foi detido na madrugada do último dia 22/3, após ter sua condenação por estupro coletivo na Justiça italiana homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Antes de ser introduzido ao convívio com os demais detentos, ele passou 10 dias em uma cela de 8 m², conforme praxe na chegada de novos presos.
A defesa de Robinho havia entrado com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender a prisão imediata do ex-jogador, mas o ministro Luiz Fux negou o pedido. Apesar da negativa, a Justiça Federal de Santos expediu o mandado de prisão do ex-atleta.
O crime pelo qual Robinho acabou condenado foi cometido em 2013, em uma boate de Milão, quando o brasileiro defendia o Milan. A vítima é uma mulher albanesa. O ex-jogador sempre alegou inocência, dizendo que teve uma rápida relação consensual com a jovem.
*Com informações da Folha de São Paulo e Metrópoles