Michael Dewayne Smith, de 41 anos, foi executado da manhã de quinta-feira (4/4) por injeção letal na Penitenciária Estadual de Oklahoma, em McAlester, nos Estados Unidos. Ele foi condenado à morte pelo assassinato de duas mulheres, em fevereiro de 2002.
O processo é o habitual, mas chamou a atenção a escolha da última refeição feita por Michael.
Antes de serem executados, os presos no corredor da morte têm permissão para uma refeição final à sua escolha. Geralmente, os detentos escolhem refeições “caprichadas”, mesmo que não toquem na farta comida. Porém, Michael, que era vegetariano, optou pelas “sobras da cantina” da penitenciária.
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O condenado negou até o último momento ter matado Janet Moore, de 40 anos, e Sharath Babu Pulluru, de 24, em incidentes separados. Em entrevista ao jornal “Oklahoman” na última segunda-feira (1/4), ele disse:
“Não quero morrer, cara. Quem pode estar preparado para morrer, cara? Com certeza não quero morrer por algo que não fiz.”
Ele também alegou estar “drogado” no momento dos incidentes e disse que não se lembrava de ter sido preso.
A Promotoria alegou que Janet foi baleada no seu apartamento enquanto Michael, então com 19 anos, procurava pelo seu filho em uma tentativa de vingança que deu errado. Já Sharath foi baleada nove vezes por ter “desrespeitado” a gangue da qual Michael fazia parte. Ela foi então coberta por fluido de isqueiro e incendiada. Michael apontou outro homem como autor dos assassinatos: Richard Glossip, também no corredor da morte por ter contratado um matador para executar o seu chefe quando trabalhava num hotel de Oklahoma.
O advogado de Michael, Mark Henricksen, alegou que o seu cliente tinha deficiência intelectual, uma condição agravada por anos de uso intenso de drogas. Henricksen argumentou que o condenado deveria ser autorizado a cumprir pena de prisão perpétua em vez de enfrentar a pena de morte.
*Com informações Extra