Os membros da família real britânica ocasionalmente surpreendem o público com gestos que os tornam mais acessíveis, mas esses momentos de normalidade muitas vezes acabam sendo exceções em meio à sua vida extraordinariamente restrita.
Recentemente, a duquesa de Sussex, Meghan Markle, foi ao Hospital Infantil de Los Angeles para ler para crianças pacientes, uma ação que, embora nobre, ressaltou as limitações impostas pela realeza. Meghan, ao autografar fotos Polaroid das crianças, desafiou uma regra não escrita da realeza que proíbe membros de dar autógrafos.
Essa restrição não é nova. No ano passado, durante uma visita surpresa ao Chelsea Flower Show, a Duquesa de Cambridge,Kate Middleton, se recusou a assinar o nome quando solicitada por um estudante, explicando que não podia escrever sua assinatura devido a regras protocolares.
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Vida rígida
Essas pequenas regras, como a proibição de autógrafos, revelam a natureza rígida da vida da realeza — durante muitos anos, se estendendo aos dias atuais. Enquanto a família real moderniza suas interações com selfies e gestos mais próximos ao público, eles ainda são restringidos por tradições antigas.
De acordo com o NY Post, a proibição de autógrafos é, muitas vezes, justificada pelo risco de falsificação, o que poderia render muitos problemas aos membros da família real britânica. Além disso, é possível relacionar essa proibição ao fato de que, apesar de serem nobres, eles não se consideram pessoas famosas ou celebridades, mas estariam atuando para um bem maior da sociedade.