A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu, na segunda-feira (1), o pagamento de R$ 581 mil em férias acumuladas ao conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Domingos Brazão. Ele se encontra preso, suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018.
O irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) e o delegado Rivaldo Barbosa também estão presos pelo crime.
Domingos Brazão entrou com o pedido para receber as férias acumuladas entre 2017 e 2022, pois nesse período estava afastado do cargo por estar sendo investigado por fraude e corrupção. O conselheiro chegou a ser preso cautelarmente na Operação Quinto do Ouro, realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal.
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Em março deste ano, o Tribunal de Contas (TCE-AM) autorizou o pagamento das férias acumuladas, mas agora, uma nova decisão suspendeu o pagamento.
O pedido da suspensão do pagamento foi feito por uma ação popular movida pelo deputado federal Tarcísio Motta Carvalho (PSOL-RJ) no dia 27 de março. Nas redes sociais, o deputado comemorou a decisão.
A Polícia Federal, em suas investigações, apontaram os três como principais mandantes dos assassinatos. Os irmãos Brazão e o delegado estão presos preventivamente em penitenciárias federais.
*Com informações de CNN Brasil