O ex-jogador Robinho, condenado a 9 anos de prisão por participar de um estupro coletivo na Itália, em 2013, atualmente, cumpre pena no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, desde o dia 21 de março. Segundo reportagem do Uol, ele multiplicou seu patrimônio ao longo da última década e transferiu seus bens em nome de parentes.
Conforme a publicação, o jogador e a esposa possuem imóveis em Santos e na Baixada Santista, hoje avaliados em aproximadamente R$ 10 milhões. Ao todo, ele e a família são proprietários de 20 imóveis e oito veículos, que estão em nome de Robinho, da esposa e do pai do ex-jogador. Nos últimos 10 anos, seis carros foram adquiridos e nenhum está registrado no nome dele.
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Dos 20 imóveis comprados, 6 foram registrados em nome de sua esposa, Vivian Guglielmetti. Apenas 1 foi registrado no nome do ex-jogador. O casamento dos dois foi feito em regime de separação total de bens, ou seja, os imóveis ficariam para a esposa, caso algo acontecesse.
Os demais imóveis que fazem parte do acervo do casal estão no nome dos pais de Robinho, Marina e Gilvan, ou foram doados por eles para Vivian ou Robinho.
No nome dos pais de Robinho estão, por exemplo, as duas mansões no Guarujá, no Jardim Acapulco. Uma delas foi adquirida em 2003 por R$ 3,3 milhões e hoje vale cerca de R$ 20 milhões.
No ano passado, a esposa de Robinho vendeu pela primeira vez um dos bens do casal: um sobrado localizado no bairro Parque Bitaru, em São Vicente, por R$ 260 mil.
Procurada, a defesa de Robinho disse que desconhece o assunto.
Relembre o caso
Robinho foi preso na última semana, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que ele deveria cumprir a pena no Brasil.
Ele foi condenado por estupro pela Justiça italiana. O crime ocorreu na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013, na Boate Sio Café, em Milão. Uma mulher albanesa, que estava no local festejando seu aniversário de 23 anos, denunciou o estupro coletivo, cometido por Robinho e outros cinco amigos.
Além do ex-jogador, seu colega Ricardo Falco foi condenado a 9 anos de prisão. Outros quatro amigos de Robinho saíram do país na época e não foram processados.
*com informações do portal UOL.