Bruno Lima da Costa, o homem que foi baleado durante o sequestro de um ônibus na Rodoviária do Rio de Janeiro no último dia 12, passou por uma nova cirurgia no final da tarde de quinta (14/03). A bala que estava alojada perto do seu coração foi retirada neste novo procedimento.
O funcionário da Petrobras foi baleado três vezes durante o sequestro na Rodoviária Novo Rio. Os disparos atingiram a região do tórax e do abdômen. Bruno sofreu perfurações no coração e pulmão. Ele também teve o baço retirado.
Inicialmente, o servidor foi socorrido para o Hospital Souza Aguiar, onde passou por duas cirurgias. Depois, ele foi transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia para atendimento especializado. Por fim, na quarta-feira (13), deu entrada no Hospital Samaritano Botafogo.
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Foi essa instituição que divulgou o mais novo boletim do estado de saúde de Bruno: ele continua em estado grave. Em nota, o hospital informou que ele segue internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Como foi o sequestro?
Paulo Sérgio Lima, de 29 anos, o sequestrador, contou à polícia em seu depoimento que teve um desentendimento com traficantes no último domingo (10/03), chegando a atirar contra um deles. Por causa disso, ele foi ameaçado de morte e decidiu fugir para Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Segundo o delegado Mário Andrade (4°DP), minutos após sair da plataforma na Rodoviária Novo Rio, o ônibus teve uma pane e precisou voltar. Novos passageiros embarcaram e o criminoso achou que esse retorno seria “uma manobra” para prendê-lo. Ele se assustou e então começou a disparar contra os passageiros.
Além de Bruno, outro passageiro foi atingido e levou um ferimento de raspão.
Depois de quatro horas o sequestro foi encerrado e o sequestrador foi preso.
Bruno é petroleiro e se classificou em primeiro lugar entre cotistas negros para o cargo de operador de lastro da Petrobras. Ele se elegeu ao cargo em 2023 e estava em fase de treinamento para atuar nas operações de manutenção e controle da estabilidade de unidades marítimas de produção de petróleo e gás, segundo a descrição do cargo.
Com informações de UOL.
