O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, retornou nesta quarta (13/03) a Mossoró, no Rio Grande do Norte, para continuar a acompanhar as buscas pelos dois fugitivos que escaparam em fevereiro da Penitenciária Federal localizada na região – foi a primeira fuga da história do sistema prisional federal de segurança máxima.
Lewandowski disse que há indícios fortes de que os fugitivos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça ainda se encontram na região de Mossoró. O ministro se reuniu com forças de segurança na cidade do interior potiguar e depois concedeu uma coletiva à imprensa, na qual disse:
“Há fortes indícios que ainda se encontram na região. O fato positivo é que não conseguiram escapar do perímetro original (que foi delimitado)”.
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Lewandowski continuou:
“Temos aproximadamente 500 pessoas envolvidas nas buscas pelos fugitivos. Nossos esforços e energia também para a proteção da população local, até para que ela nos informe o paradeiro dos dois fugitivos. Não podemos deixar a população desamparada, o que justifica o número de agentes que temos aqui”.
O ministro também comentou sobre a ajuda que os fugitivos estariam recebendo em sua fuga:
“A notícia que temos agora, a partir do trabalho investigativo, é que estão sim recebendo ajuda de fora, o que explica relativo êxito que eles têm ao escapar do cerco.
Estão sendo apoiados com roupas, alimentos e agora estão numa região que existe pomares, frutas, bananeiras, o que facilita a alimentação. Estão em uma área de mata densa, não só pelas características da flora da região, Caatinga, mas pela extensão da área e pela facilidade que têm hoje para encontrar alimento”.
A operação de buscas envolve agentes de segurança da Polícia Federal, Polícia Penal Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional e Corpo de Bombeiros. Policiais militares de Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Goiás também participam do serviço.
Com informações de UOL.