26.3 C
Manaus

DISQUE DENÚNCIA

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

PGR dá negativa ao pedido de Bolsonaro para tirar Moraes de inquérito sobre golpe

Publicado em:

- Anúncio -

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou contra a retirada do ministro Alexandre de Moraes das investigações sobre o suposto plano para impor um golpe de Estado. O pedido de afastamento havia sido apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no mês passado.

Em manifestação enviada na segunda-feira (11/03) ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República Paulo Gonet argumentou que o pedido feito pela defesa de Bolsonaro veio “insuficientemente instruído”, sem elementos que comprovem o impedimento de Moraes no caso.

Para Gonet, defesa não comprovou parcialidade de Moraes.

“O STF considera que as arguições de impedimento pressupõem demonstração clara, objetiva e específica da parcialidade do julgador [Moraes] (…). O agravante [defesa de Bolsonaro], porém, não foi capaz de demonstrar a ocorrência de nenhuma das hipóteses”, avaliou o PGR.


Leia mais:

STF analisa concessão de licença-maternidade para mães não gestantes em união homoafetiva

STF decide que União deve indenizar família de vítima de bala perdida durante operação policial


Gonet também contestou as alegações da defesa de Bolsonaro de que Moraes seria “diretamente interessado” no caso por estar na condição de vítima. Segundo o procurador-geral da República, “as condutas investigadas [pelo inquérito] (…) têm como sujeito passivo a coletividade, e não uma vítima individualizada”.

Pedido já havia sido negado anteriormente por Barroso. Na ocasião, o presidente do STF também citou a “ausência de demonstração clara de uma das causas justificadoras de impedimento”. A manifestação enviada ontem pela PGR se refere ao recurso apresentado pela defesa de Bolsonaro contra essa decisão monocrática de Barroso.

“No recurso, [a defesa de Bolsonaro] limita-se a afirmar que ‘o Ilustríssimo Ministro Relator [Moraes] – ora autoridade arguida – se vê e assim se descreve como vítima direta das condutas investigadas’, sem observar que as condutas investigadas (…) têm como sujeito passivo a coletividade, e não uma vítima individualizada. O Ministério Público [Federal] aguarda o não conhecimento do agravo regimental”, diz Paulo Gonet, em manifestação enviada a Barroso.

Deixe seu comentário
- Anúncio -
Tribunal de Contas do Estado do Amazonas
Youtube - Rede Onda Digital
Siga-nos no Threads
Águas de Manaus  - Campanha Zera Dívida
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo

| Compartilhar

Mantenha-se conectado

Siga-nos no Threads

Mais lidas

- Anúncio -
Instagram Rede Onda Digital
Siga-nos no Threads
TV Onda Digital
Entrar no grupo de Whatsapp - Rede Onda Digital
Youtube - Rede Onda Digital
- Anúncio -