A Justiça Militar da União aceitou a denúncia contra oito suspeitos de participar do furto de 21 metralhadoras em um quartel do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, em outubro de 2023.
O Ministério Público Militar indiciou quatro militares e quatro civis, entre os militares estão um tenente-coronel, o oficial responsável pelo setor de informações do arsenal e dois praças não estabilizados.
Desde o último dia 23, dois cabos estão presos preventivamente. Eles tiveram uma audiência de custódia no dia 24.
Se os oficiais, forem considerados culpados, eles podem ser expulsos do Exército e receber penas de até 50 anos de prisão.
Em nota, a Justiça ainda afirmou que o processo segue em segredo e com investigações ainda em curso. Segundo a JMU, ainda há a possibilidade de envolvimento de novos agentes, tanto civis, quanto militares.
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Relembre
No dia 13 de outubro de 2023, o Exército anunciou que estava conduzindo uma investigação sobre o desaparecimento de 21 metralhadoras do Comando Militar do Sudeste, localizado em Barueri, na Grande São Paulo.
Segundo as autoridades militares, o armamento foi retirado para fins de manutenção. Oficialmente, as Forças Armadas não caracterizaram o incidente como um roubo ou furto, mas sim como “uma discrepância no controle” das armas.
Durante a investigação, aproximadamente 500 militares permaneceram aquartelados na unidade. Em outubro, como resultado, 17 militares foram sancionados administrativamente devido à omissão e negligência relacionadas ao desaparecimento das armas.