A manifestação na Avenida Paulista, que atraiu 750 mil pessoas conforme a SSP-SP, foi palco para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defender sua posição em meio a investigações da Polícia Federal sobre um suposto golpe de estado. Para a presidente do PT, Gleisi Hoffmann Bolsonaro sempre será uma ameaça à democracia.
Hoffmann acusou Bolsonaro de práticas antidemocráticas, fascistas e ditatoriais, destacando que seu discurso na manifestação foi considerado típico de um farsante. Ela afirmou que Bolsonaro terceirizou ataques à Justiça e instituições para outros e exigiu ações firmes contra ele e seus aliados.
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Bolsonaro discursava sobre pacificação e anistia, defendendo-se das acusações de golpe de Estado. Ele negou planos golpistas e pediu uma “passagem de borracha” no passado, mencionando a necessidade de anistia para os envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro. No entanto, não mencionou o Supremo Tribunal Federal nem o ministro Alexandre de Moraes.
O ato ocorreu sem tumultos, embora algumas pessoas tenham passado mal devido ao calor. Bolsonaro reiterou seu discurso de perseguição e afirmou que a eleição de 2022 é uma “página virada”.