O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou o pagamento de R$ 20,5 bilhões em emendas de bancada, individuais e de comissão a serem empenhadas até 30 de junho deste ano. A autorização ocorreu após um “happy hour” na noite de quinta, 22/2, com líderes da Câmara dos Deputados. O encontro contou com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O decreto de liberação das emendas já foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).
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Os valores só podem ser empenhados até o final de junho, pois é o prazo-limite para que o governo possa fazer transferências voluntárias obedecendo à lei eleitoral, por conta das eleições municipais que ocorrerão em 6 de outubro.
Na publicação, estão previstas, até o fim de 2024, o pagamento de R$ 25,1 bilhões em emendas individuais, R$ 11 bilhões em emendas de comissão e R$ 8,6 bilhões em emendas de bancada.
O encontro foi marcado discursos amigáveis regados a uísque japonês levado pelos deputados, mas também por cobranças reservadas pelo pagamento de emendas parlamentares. Foram servidos também cerveja, vinho e refrigerantes. Não houve jantar. Para comer, apenas frios e salgados.
A principal cobrança veio do presidente da Câmara, Arthur Lira, que numa roda de conversa com com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para cobrar uma posição mais clara do Executivo sobre os R$ 5,6 bilhões em emendas vetados por Lula. Segundo o colunista Igor Gadelha do Metrópoles, interlocutores afirmaram que Lira e Costa se evitaram durante a noite.
Mesmo assim, em seu discurso, o presidente da Câmara destacou que encontros como aquele eram importantes e disse que nunca faltou para o desenvolvimento do Brasil e que gostava de conversas francas.
Com informações de CNN Brasil e Metrópoles